Kathia Zanatta

Kathia Zanatta

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Profissional autônoma, Sommelière de Cervejas e Engenheira de Alimentos. Sócio-diretora do Instituto da Cerveja Brasil e CluBeer. kathia.biersommelier@gmail.com; kathia.zanatta@institutodacerveja.com.br; Cel: (19) 98122 3274

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Como harmonizar cerveja com comida de boteco


Aprenda a combinar rótulos de variados estilos e sotaques com deliciosos petiscos
Sophia Braun | 18/08/2011
VEJA SP


Cada petisco pede uma cerveja: existem cerca de 90 estilos da bebida. O universo da cerveja é tão grande quanto o do vinho e também pede harmonizações corretas com a comida que acompanham. “É possível encontrar mais de noventa estilos descritos”, afirma Kathia Zanatta, sommelière especializada na bebida. A técnica usada na produção de cada cerveja bem como a composição de ingredientes conferem sabores, aromas e consistências particulares a cada uma delas.


Com a curadoria de Kathia, destacamos dez conhecidos tipos da bebida e ensinamos a harmonizá-los com comida de boteco (e alguns pratos mais incrementados também). A combinação ideal pode mudar a sua percepção da cerveja e apresentá-lo a rótulos inusitados.
Confira abaixo:

American Lager
Popularmente chamadas de pilsen, são as mais comuns. Suas caracterísitcas são leveza, baixo amargor e coloração amarelo-claro. Harmonização: alimentos leves, como saladas de folhas, frango e peixes brancos grelhados. Também podem acompanhar batatas fritas, bolinha ou pastel
de queijo. Exemplos: Bohemia, Skol, Brahma, Nova Schin, Itaipava e Original.

Bière Brut
O processo de fabricação é o mesmo dos champanhes, chamado de ‘champenoise’. São normalmente cítricas e com aromas florais. No Brasil, custam, em média, de R$ 75 a R$ 250 a garrafa. Um investimento que pede pratos à altura.
Harmonização: ostras e mariscos, lagosta, queijo grana padano, torta de maçã e outras sobremesas à base de frutas cítricas.
Exemplos: existem apenas quatro rótulos no mundo todo, sendo dois brasileiros, Eisenbahn Lust e Wäls Brut, e dois belgas, DeuS e Malheur.

Bock
Escuras e com teor alcoólico mais elevado, em torno de 6,5%. Apresentam notas carameladas e suavemente tostadas, com dulçor residual — aquele sabor adocicado que permanece e às vezes se prolonga na boca — e médio amargor.
Harmonização: salmão grelhado, fondue de queijo, salame, presunto cru, aperitivo de filé-mignon acebolado, escondidinho de carne-seca, croquete, picanha fatiada, calabresa e queijos como gouda e parmesão. Exemplos: Baden Baden Bock, Einbecker Ur-Bock Dunkel, Paulaner Salvator, Flensburger Winterbock.

British Barley Wines
Como o próprio nome sugere, são verdadeiros "vinhos de cevada". Bastante alcoólicas e licorosas, trazem notas caramelizadas de frutas vermelhas e, com frequência, de vinificação.
Harmonização: torta de noz-pecã, creme brûlé, tábua de queijos fortes, como gorgonzola, roquefort e parmesão, porção de castanhas (nozes, amêndoas, macadâmias e avelãs, entre outras).
Exemplos: Thomas Hardy's Ale, Fuller's Golden Pride, Schmitt Barley Wine, Baladin Elixir.

Brown Ale
Leves, com notas de caramelo, baixo amargor e um toque frutado. Harmonização: pizza de peperoni, aperitivo de filé-mignon acebolado, bolinho de carne-seca, calabresa acebolada, caldinho de feijão com bacon. Exemplos: Brooklyn Brown Ale, Newcastle Brown Ale, Klein Brown Ale.

Irish Red Ale
De coloração avermelhada a marrom, essas cervejas de origem irlandesa são leves, pouco amargas e apresentam aroma e sabor suaves de caramelo, ‘toffee’ e até mesmo tostado.
Harmonização: pastel de carne, bolinho de carne-seca, batata frita com cheddar, mix de castanhas.
Exemplos: Kilkenny Irish Beer, Murphy's Irish Red, Mistura Clássica Cheers Red Ale, Way Red Ale.

Pale Ale
As versões conhecidas como British e American Pale Ale têm amargor médio e sabor suave de caramelo. A primeira traz notas adicionais herbais, enquanto que a segunda apresenta maior citricidade e notas florais, em razão das variedades de lúpulos utilizadas.
Harmonização: "fish and chips", carpaccio, queijos como emmental e gruyère, escondidinho de frango, lula à doré, batata frita, podendo levar queijo cheddar derretido por cima.
Exemplos: Marston's Pedigree, Fuller's ESB, Baden Baden 1999, Bierland Pale Ale, Backer Pale Ale.        

Stout
São dominadas por aromas e sabores de café e chocolate, que variam de intensidade e teor alcoólico dependendo do subestilo (Dry, Imperial, Extra etc.). Como regra geral, são escuras, apresentam notas tostadas marcantes e amargor médio a intenso.
Harmonização: picanha e outras carnes vermelhas grelhadas, sobremesas à base de chocolate, como musse, petit gateau e tiramisu, e sorvetes de creme, coco ou chocolate. As versões mais suaves vão bem com croquete de carne, quibe e carne-seca desfiada.
Exemplos: Guinness Draught, Murphy's Stout, Brooklyn Dry Stout, La Brunette, Coopers Best Extra Stout, Baden Baden Stout, Klein Stout, Colorado Ithaca.

Weizenbier
Também conhecida como weissbier, é uma cerveja de trigo de origem alemã, normalmente turva pela presença de fermento em suspensão. Apresenta notas aromáticas de cravo e banana e seu amargor é baixo. Por ser bastante carbonatada (gasosa), é também muito refrescante.
Harmonização: filé à parmigiana, salsicha de vitela, polenta e mandioca fritas, provoleta, bolinho de bacalhau, escondidinho de camarão, risotos leves e suaves, pizza de brócolis com alho e torta de maçã.
Exemplos: Paulaner Hefe-Weissbier, Erdinger Weissbier, Eisenbahn Weizenbier, Baden Baden Weiss, Bamberg Weizenbier, Backer Trigo e Colorado Appia.

Witbier
De origem belga, é feita à base de trigo e leva cascas de laranja e sementes de coentro, o que lhe confere notas cítricas e condimentadas. Possui baixíssimo amargor e corpo leve. Também conhecida por Bière Blanche.
Harmonização: bruschetta, ceviche, sashimi, omelete de aspargos, casquinha de siri, bolinho de camarão e queijos como mussarela de búfala e coalho. 
Exemplos: Hoegaarden, Blanche de Namur, Blanche de Bruxelles.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Evento com Cervejas Baladin no bar Bierboxx

 http://www.drinkon.com.br/oferta/cidade/sao-paulo

Conheça cervejas ideais para espantar o friozinho do inverno


Por: Juliana Crem

As cervejas são facilmente associadas aos dias quentes de verão. Afinal, por vivermos em um País tropical, a maioria das cervejarias industriais investe nas propagandas que ligam a bebida aos dias de verão e ao churrasco ao ar livre. Todavia, a bebida também pode – e deve – ser amplamente consumida no inverno. “Os estilos mais alcóolicos e encorpados costumam ser os mais recomendados, já que o álcool ajuda na sensação de aquecimento do corpo”, destacou a Beer Sommèliere Kathia Zanatta, da capital paulista.
“Costumamos sugerir ainda cervejas mais robustas e com pouca carbonatação para o consumo nesta estação”, explicou Marcelo Ponci, zitólogo e sócio da empresa Cerveja Gourmet, que vende a bebida pela internet. Dentre os estilos mais indicados estão Bock, Weizenbock, Dubbel, Tripel, Strong Dark Ales, Stout, Barley Wine, Old Ale e India Pale Ale . Elas devem ser servidas entre 7 e 13°C: “quanto mais elevado o teor alcoólico, maior a temperatura de serviço”, ensinou Kathia, que recomendou servir estas cervejas em copos largos e de boca mais aberta, por serem mais aromáticas e complexas. “Uma taça de vinho tinto é excelente opção para quem não tem o copo certo de cada estilo. No caso da Barley Wine, um snifter (copo de conhaque) é ainda melhor”.
O mais bacana é que estas cervejas podem ser harmonizadas com pratos típicos da estação. “O bacana é fazer experimentações para ver o que realmente fica legal. Além disso, essas são cervejas para serem degustadas. É qualidade e não quantidade. O ideal é, com o paladar limpo, tomar um gole da cerveja, sentir suas características, provar o prato e ingeri-la novamente para ver como ficou”, disse Ponci. Kathia sugeriu algumas combinações gerais:
- Bocks (6,8% de álcool): carnes vermelhas grelhadas, fondue de queijo, frios como salame e presunto Parma;
- Weinzenbock (8,2%): carpaccio, goulash, carne de vitela e queijos azuis;
- Dubbel e Strong Dark Ales (entre 7 e 11%): cassoulet, queijos azuis e trufas de chocolate ao leite;
- Tripel (8,5%): paella, mexilhões, queijos azuis e raclette;
- Stout (5 a 10%, dependendo da variação): ostras, escondidinho de carne moída, torta de nozes pecan, chocolates amargo e meio amargo e tiramissú;
- Barley Wine (10,5%): castanhas variadas, queijos azuis e creme brulée; 
- India Pale Ale (7,5%): queijos azuis, enchilada de frango (panqueca de massa de milho mexicana), carne de faisão assada.

Coisa de mulherzinha: no mundo das Cervejas Especiais, elas têm vez


Por: Fernanda de Moraes Bonadia 
08/03/11 - 13h02 
InfoMoney

SÃO PAULO – "Depois de dar o treinamento, sempre faço a pergunta: Quem de vocês, ao me ver sentada em uma mesa de bar, pensaria que eu entendo de cerveja? E, então, vem a confirmação: ninguém". Kathia Zanatta é biersommelière, formada pela escola alemã Doemens Akademie e, hoje, ministra treinamentos para brigadas de bares e restaurantes e cursos de Sommelier de Cerveja na ABS (Associação Brasileira de Sommeliers).
"Parece clichê, mas muitas pessoas que vão para uma palestra sobre cervejas, esperam que o palestrante seja um homem barrigudo e de cabelos brancos. Então, apareço eu: mulher, jovem e sem barriga", explica Kathia, quebrando todos os paradigmas. "É a prova de que mulheres conhecem sobre cervejas e que cerveja, na dose certa, não engorda".
De acordo com o dono do e-commerce Cerveja Gourmet, Marcelo Ponci, "mesmo que ainda não na mesma proporção de homens, é crescente o número de mulheres que entendem e gostam de beber. Assim como é grande o número de homens que não sabem distinguir uma Kaiser de uma Bohemia".

O espaço delas
A loja virtual é especializada em cervejas importadas, artesanais e especiais. E é justamente nesse meio que Marcelo acredita que as mulheres se destacam e conquistam seu espaço. "Nosso público alvo não são os bebedores, mas sim, os apreciadores. E nesse universo, as mulheres se encaixam e vão cada vez mais conquistar espaço como experts", destaca.
O público feminino do site é de cerca de 400 mulheres, o que representa 25% a 35% dos usuários ativos cadastrados. As consumidoras costumam adquirir kits para presentes, e as cervejas mais leves – como Pilsner (de R$ 9,95 a R$ 17) e Weizen (R$ 7,8 a R$ 15,47) – e aquelas mais adocicadas – como as Fruitbiers, que têm frutas em sua composição.
Já na rede de quiosques Mr. Beer Cervejas, as mais vendidas para mulheres são a Weihenstephaner (cerveja de trigo com tons adocicado que lembram banana e cravo), por R$ 16,90, a Wells Waggle Dance (tem um rico sabor de mel), por R$ 31,90, e a Floris Kriek (muito perfumada e com sabor de cereja), por R$ 39,90.

Só para mulheres
Apesar de o Brasil destinar as propagandas das cervejas comerciais aos homens, existem cervejarias em países da Europa que lançam produtos exclusivamente para as mulheres. "Não significa que homens não podem beber", explica Kathia.
Um dos exemplos de sucesso é a Eve, da suíça Carlsberg. "Na verdade, é uma bebida mista de cerveja e suco de frutas, com baixo amargor e calorias, servidas em taças tipo flute, como uma champanhe", descreve. O site www.cardinal-eve.ch transmite bem o marketing utilizado.
Ela experimentou essa cerveja nos sabores lichia e maracujá. "Na minha opinião, é realmente ideal para as mulheres que não gostam de cerveja, mas querem acompanhar os amigos ou beber algo saboroso com estilo e preço acessível", avalia.

Cerveja doce
De forma geral, o paladar das mulheres aprecia as cervejas mais adocicadas, explica Kathia, e rejeita o gosto amargo mais do que os homens.
As cervejas de trigo alemã (Weizenbier) e belga (Witbier) são exemplos de bebidas com notas mais frutais e suavemente adocicadas. "A Weizenbier traz aromas que remetem principalmente à banana e especiarias como o cravo. A Witbier é sutilmente cítrica, em função da adição de cascas de laranja na sua composição", detalha a biersommelière.
Ainda há cervejas que trazem notas caramelizadas, amadeiradas, adocicadas ou o próprio teor alcoólico se sobressai ao amargor do lúpulo, como os tipos Old Ales, Brown Ales e Strong Ales.
"Só não podemos esquecer que toda regra tem sua exceção", pondera Kathia, "e algumas mulheres também gostam de estilos mais amargos". Além disso, os gostos se aprimoram com o tempo e com novas experiências sensoriais, o que faz com que elas encontrem seus próprios estilos e rótulos prediletos.

Cerveja com doce
Para as mulheres que não abrem mão de um doce, existem cervejas que armonizam muito bem com os mais variados pratos. "Com a combinação correta, cerveja fica maravilhosa com sobremesa", provoca Kathia.
Entre os exemplos citados pela especialista, estão: Trufas de chocolate com cerveja tipo Belgian Strong Dark Ale.
Sorvete de creme com raspas de chocolate meio amargo e cervejas tipo Imperial Stout e Stout. Torta de damasco ou damascos secos com cerveja tipo Belgian Tripel.

Cachaça para meninas?
Hoje, apesar de ainda existir muito preconceito para mudar, as mulheres conquistaram um espaço importante. E, dentro disso, está a criação de produtos tradicionalmente masculinos destinados a elas, seja a cerveja seja a cachaça.
"A linha Ypióca Saborizada reúne produtos voltados, principalmente, às mulheres e aos jovens de 18 a 25 anos, que apreciam bebidas alcoólicas mais suaves", explica a gerente de marketing do Grupo Ypióca, Cynthia Seretti.
Nesse grupo existem as Ypiócas Lemon, feita com suco e essência francesa de limão, e a Red Fruits, produzida com essência francesa de frutas vermelhas. Ambas têm 30% de graduação alcoólica e agradam pelo sabor realçado das frutas, o que lhes deixa mais refrescantes e suaves.
Outra combinação da marca é a Ypióca com Guaraná, com graduação alcoólica de 15%. "É uma bebida feita com o guaraná da Amazônia, uma fruta nativa brasileira, o que realça o poder energético do drinque", acrescenta Cynthia.

terça-feira, 8 de março de 2011

Está barrigudo? A culpa pode não ser da cerveja

Terra, Sexta, 4 de março de 2011, 16h59
Juliana Crem

A cerveja é uma das bebidas mais consumidas do mundo e a preferida de nove a cada dez homens. Constituída de 90% água, ela foi acusada durante muito tempo de ser a causadora daquela barriguinha indesejável que muitos homens exibem por aí. Entretanto, alguns estudos já derrubaram essa teoria por terra - ainda bem! - e ficou comprovado que a gelada não tem culpa no deslize nas curvas de homens e mulheres.

Kathia Zanatta, engenheira de alimentos e sommelière de cervejas, de Itatiba, em São Paulo, afirmou que o importante é a dose consumida. "Se compararmos um volume conhecido de cerveja com o mesmo volume de outras bebidas alcoólicas ou suco de laranja, a cerveja do tipo Pilsen, por exemplo, vai apresentar menos calorias do que elas. A grande questão é que, normalmente, as pessoas comem diversos petiscos em quantidade exagerada junto com a cerveja", explicou.
O médico Paulo Borges, da capital paulista, reforçou que a vilã dos pneuzinhos não é a cerveja. Afinal, não há estudos que comprovem que a gelada é a responsável pelo acúmulo de gordura no abdome. "As bebidas alcoólicas são fontes calóricas bastante expressivas em uma dieta. Sabe-se ainda que o etanol é muito calórico, possuindo cerca de 7 kcal por grama. Para se ter um comparativo, uma garrafa de cachaça atinge o valor calórico diário médio de um ser humano, que é de cerca de 2.000 kcal", contou Borges.
Estudos controversos
Em janeiro de 2011,o Colégio Oficial de Médicos das Astúrias, na Espanha, divulgou o resultado de um estudo que recomendava o consumo de até meio litro da bebida por dia como redutora dos riscos de desenvolver diabete e hipertensão. Para confirmar a teoria, os espanhóis fizeram 1.249 homens e mulheres acima de 57 anos terem a "difícil" tarefa de saborear cervejas geladas e saborosas e, ao final
do estudo, foi constatado que a silhueta não sofreu alterações.
Karyna Pugliese, nutricionista da clínica Dr. José Bento, da capital paulista, citou um estudo do Instituto de Nutrição Humana Potsdam-Rehbrucke e da Universidade de Ciências Aplicadas Fulda, em parceria com a Universidade de Gothenburg, na Suécia, que investigou 20 mil pessoas por oito anos e constatou que tanto homens que bebiam cerveja regularmente, quanto aqueles que não consumiam a bebida, tiveram um aumento de massa gordurosa na cintura. "No caso das mulheres, as que consumiam cerveja tiveram um crescimento mais acentuado nos quadris, em vez da barriga", contou a nutricionista. No entanto, Borges contestou que não há um estudo confiável que possa atestar que a cerveja deixe os homens "nem com barriguinha nem com barrigão. Isso é crendice popular".
Outro estudo interessante é dos ingleses da University College London, que colheram dados referentes aos beberrões da República Tcheca, país conhecido por ter o maior índice per capita de consumo de cervejas do mundo. Depois de muitas análises, os cientistas constataram que realmente não há uma ligação direta entre o consumo moderado da bebida e o aumento da cintura.
Por que na barriga?
Segundo Karyna, o que determina em qual região do corpo as gordurinhas ficarão acumuladas é o biótipo de homens e mulheres. "Eles têm perfil androide, ou seja, tendem a ter mais gordura na região abdominal, enquanto elas têm biótipo ginoide, com crescimento na região do quadril", explicou.
Borges frisou que o consumo excessivo de álcool pode levar a uma doença chamada cirrose, que ataca o fígado e, em alguns estágios, faz com que o organismo acumule água na cavidade abdominal, deixando a pessoa com uma enorme barriga. "A associação da cerveja com a barrigona pode ser explicada por este falto", palpitou o médico.
Além disso, outro fator que colabora para o surgimento da "barriguinha de chope" está no fato de o uso do álcool poder baixar a taxa de glicose do sangue
rapidamente, fazendo com que o corpo busque alternativas para suprir essas reservas por meio da alimentação imediata, o que leva ao aumento relativo do apetite durante essa fase, como explicou o médico paulista. Kathia explicou ainda que, durante os jantares harmonizados com cerveja, costuma-se servir a entrada com uma cerveja pouco alcoólica e amarga justamente para estimular o apetite e preparar os sentidos para a refeição.
Para minimizar o exagero calórico, Karyna sugeriu comidinhas menos calóricas, como tiras de pepino gelado e salpicado com gelo picado e sal grosso, talos de salsão com uma pitada de sal, cenoura e beterraba babies, entre outros. Kathia propôs palmito com azeite e orégano, queijos brancos e rolinhos de peito de peru com rúcula, enquanto Paulo Borges indicou grãos e favas e até mesmo o amendoim, que "é menos gorduroso do que calabresa frita".
"É fato que, quem deseja perder peso, deve cortar o álcool da dieta e a cerveja é perigosa, porque é fácil perder a conta de quanto se consumiu. Por isso, a lei da compensação sempre funciona: exagerou na cerveja, então evite os doces e frituras", orientou Karina.

Terra
Leia esta notícia no original em: Terra - Vida e Estilo http://vidaeestilo.terra.com.br/homem/interna/0,,OI4972365-EI12827,00.html

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cervejas à brasileira


COLUNISTAS Sexta-feira, 18/02/2011 
bar do celso
Publicado em 17/02/2011 | POR LUÍS CELSO JR. - FULANODETAL@GAZETADOPOVO.COM.BR

Além das famílias e estilos, o mundo das cervejas também pode ser dividido por escolas, que imprimem nas bebidas características específicas advindas da produção em determinado país ou região ao longo do tempo. Há a escola alemã, baseada na Lei da Pureza (Reinheitsgebot); a belga, com suas misturas criativas; a americana, com seu gosto pelo amargor do lúpulo, etc. Mas e o Brasil, já tem cervejas com personalidade para constituir uma escola? “Com exceção de darmos suavidade aos estilos, pelo clima ser muito quente, ainda não vejo uma tendência muito nítida na cerveja. Mas parte da criatividade que o brasileiro tem aparece na produção das microcervejarias, com adição de ingredientes tipicamente nacionais”, explica a sommelier de cervejas Kathia Zanatta.
A adição desses ingredientes é uma peculiaridade que está sendo desenvolvida aos poucos. Em alguns casos, explica Kathia, as características dos estilos são mantidas. Em outros, novos conceitos são criados, como aconteceu com a Vivre pour Vivre, da mineira Falke Bier, que foi feita com base numa cerveja bastante específica misturada com jabuticaba – de forma semelhante à produção de algumas Lambics com frutas.
Outros exemplos do que seria essa brasilidade, mas respeitando os estilos, estão nas cervejas da Colorado, de Ribeirão Preto (SP). Grande parte dos produtos são compostos com ingredientes nacionais. Kathia indica duas: a Cauim, que é uma Pilsener com adição de mandioca e que tem aromas sutis de cereais e florais, além de corpo e amargor leves; e a Appia, uma mistura de cerveja de trigo com mel que apresenta aromas e sabores que remetem sutilmente à banana e frutas cítricas, com dulçor evidente, mas sem as notas de cravo típicas das alemães.
Exemplares de outras cervejarias que seguem esse princípio são a Baden Baden Bock, produzida com açúcar mascavo, e a Dado Bier Ilex, com erva-mate. A primeira tem aromas de caramelo e frutas secas, e a segunda é bastante refrescante, com aroma herbal, lembrando chimarrão, e amargor moderado.

No Paraná
Por aqui, também existem cervejas desse tipo. No entanto, muitas delas são cervejeiros artesanais ou de cervejarias mais experimentais, como a Cervejaria Escola BodeBrown, de Curitiba. No circuito comercial é possível encontrar a Umburana Lager, da recém-criada Cervejaria Way, de Pinhais, na região metropolitana da capital. Maturada com a madeira dessa árvore tipicamente brasileira, possui bom equilíbrio, um paladar mais seco e aromas de malte, baunilha e
notas de torrefação.

* Os preços são aproximados e seguem sugestões das cervejarias, distribuidoras ou importadoras.
Sugestões de harmonização
A pedido do Bar do Celso, a sommelier de cervejas Kathia Zanatta elaborou algumas sugestões de harmonização para as cervejas indicadas na coluna deste mês. As sugestões com a Umburana Lager são dos próprios fabricantes. Confira abaixo, com a descrição completa das cervejas.
Colorado Cauim (foto 1) - Cerveja tipo Pilsen com adição de mandioca. Sua composição e produção levam a características suaves: aroma sutil de cereais, acompanhado por leve lúpulo floral, corpo e amargor leves. Harmoniza bem com petiscos em geral, saladas de folhas e carnes brancas suavemente preparadas.
Colorado Appia (foto 2) - Cerveja tipo Hefe-Weizenbier com adição de mel. Também suave, adaptada ao clima brasileiro, apresenta aroma e sabor que remetem sutilmente a banana e frutas cítricas, além de perceptível dulçor, sem a frequente nota de cravo presente nos exemplares alemães. Com amargor baixo e corpo médio, apresenta boa drinkability. Harmoniza perfeitamente com saladas e peixes brancos, como o robalo e truta, acompanhados de molhos cítricos, pratos suavemente condimentados e algumas sobremesas a base de frutas, como o Apfelstrudel.
Baden Baden Bock (foto 3) - Cerveja tipo Bock adicionada de açúcar mascavo. Apresenta notas aromáticas de caramelo provenientes dos maltes utilizados, acompanhadas por suaves notas de frutas secas, como figo turco. No sabor, apresenta o malte em evidência balanceado com suave amargor. Harmoniza com carnes vermelhas como medalhão de filet mignon, risoto funghi e salmão assado.
Dado Bier Ilex (foto 4) - Cerveja adicionada de erva-mate. Possui aroma herbal, justamente vinculado à adição da erva. No sabor, apresenta notas herbais que lembram o chimarrão, aliadas à presença de malte e amargor moderado. Apesar do teor alcoólico de 7%, é refrescante e possui boa drinkability. Harmoniza bem com carne de carneiro e carnes de caça vermelhas, como a de javali.
Umburana Lager (foto 5) - Cerveja equilibrada, leve e seca no paladar. Coloração rubi escura, com aromas de malte, baunílha e notas de torrefação. Harmoniza bem com carnes vermelhas, cassulet e sobremesas de chocolate.

Leve uma geladeira com você


Fáceis de carregar e ideais para a praia, os coolers se transformaram - há até opções com rodinhas, rádio e MP3 player 
01 de janeiro de 2011 | 0h00
Valéria França - O Estado de S.Paulo

O cooler já faz parte do kit de verão. E para esta temporada há muitas novidades no mercado, bem mais elaboradas do que o tradicional baldão de polipropileno, que parece uma grande lata de cerveja. O Estado selecionou cinco modelos com designs e recursos diferentes que acabam de chegar ao mercado.
Para verificar a eficiência dos lançamentos, convidamos a beer sommelier Kathia Zanatta, de 27 anos, para testá-los. Nenhum foi reprovado, mas não foram todos que mantiveram por muito tempo a temperatura da bebida.
Entre as novidades, o Icy Tunes é o que mais se destaca, por ter um formato de três em um, ou seja, uma mistura de cooler com mala de viagem e sistema de som. Quadrado, tem rodinhas na base e um cabo retrátil como o das malas de viagem, sistema que facilita muito seu transporte. O maior diferencial é ter acoplado rádio e MP3 player. Tem capacidade para 38 litros. "A farofa fica superorganizada", brinca Kathia. "Mas ele ganha em praticidade."

Teste. Para saber se os coolers de fato fazem o que prometem, Kathia fez o teste da cerveja. Foram colocadas latinhas em temperatura ambiente dentro dos coolers com gelo. Depois de uma hora, Kathia abriu as latas e provou as cervejas. Repetiu o processo uma hora mais tarde. "O Icy Tunes e o cooler da Brahma resfriaram mais rapidamente as bebidas que os demais; porém, o primeiro manteve melhor a temperatura ao longo do tempo."
A empresa fabricante do cooler da Brahma, a Doctor Cooler, diz que o produto tem melhor desempenho se o consumidor encher o recipiente empilhando as latas até a tampa, mas deixando no meio um buraco para completar de gelo. Não foi esse o processo usado no teste. O gelo ficou em volta das latas e o cooler não estava cheio.
Para quem vai viajar de carro, o cooler automotivo da Black & Decker pode ser uma boa pedida. Ele é elétrico. Sua tomada se adapta tanto à tomada caseira como à do isqueiro do painel do carro. Tem a função de resfriar, como uma minigeladeira, ou aquecer. Há dois modelos, um pequeno, para 6 litros, e outro com capacidade seis vezes maior, batizado de family cool box. Esse, quando fechado, funciona como uma mesa. Tem até porta-copos.
Após 12 horas. As cervejas ficaram nos coolers até o dia seguinte. Em todos, as bebidas estavam quentes e o gelo, derretido. Só permaneceu gelada a latinha que estava no modelo elétrico.

Comprar cervejas artesanais é alternativa para investir, dizem especialistas

InfoMoney
19/11/2010 - 10h00

SÃO PAULO – A cultura de investir em vinhos já é disseminada em todo o mundo.
Vária pessoas compram bebidas raras para, depois de no mínimo três anos, vender a iguaria e ter um retorno muito compensador. Mas você já pensou em ampliar sua carteira investindo em cerveja? "Sim, é possível investir em cervejas mais caras, pois em sua grande maioria são feitas artesanalmente, em safras pequenas e distribuição limitada", revela Marcelo Ponci, dono do e-commerce Cerveja Gourmet. "Além disso, as cervejas harmonizam tão bem quanto os vinhos, seja com queijos, pratos mais elaborados e até mesmo sobremesas."
Para se ter uma ideia, algumas pessoas adeptas das cervejas especiais estão montando adegas climatizadas para armazenar essas bebidas, e não, como de costume, os vinhos. "Elas também precisam ser acondicionadas em temperaturas adequadas, e não ficarem expostas ao calor", explica Ponci.

Investimento financeiro e para apreciação
Existem alguns tipos de cerveja que podem ser guardadas durante anos, sem que estraguem ou percam suas propriedades degustativas. Elas são as chamadas Bière de Garde, ou Cervejas de Guarda. De acordo com a bier sommelier Kathia Zanatta, as cervejas podem ser um investimento para as pessoas comuns em dois sentidos. Um deles é mesmo o financeiro, pois as cervejas de guarda têm um preço mais em conta quando novas e valorizam com o passar dos anos.
"A Gouden Carolus Cuvée Van de Keizer Blauw é uma cerveja produzida somente uma vez por ano, no dia 24 de fevereiro, em comemoração à data de aniversário do Imperador Carlos V [viveu entre 1500 e 1558]. Sua validade é de no mínimo 10 anos, ou seja, é um rótulo que evolui e aumenta sua complexidade a cada ano. Uma nova safra custa em torno de 20 euros (R$ 46,81*), enquanto que um rótulo de 10 anos chega a custar de 100 a 120 euros (R$ 234,05 a R$ 280,86)", exemplifica Kathia.
Porém, para o mestre-cervejeiro Paulo Schiaveto, apesar de algumas bebidas melhorarem suas características com o tempo, a grande maioria das cervejas perde qualidade com o envelhecimento, especialmente as mais claras. "Do ponto de vista de investimento, no sentido de comprar para vender após um tempo de guarda, na imensa maioria dos casos, não é um bom negócio", acredita.
A própria Kathia pondera dizendo que não é comum comprar esses produtos para revender, mas sim para apreciação do próprio consumidor. "Aí vem o segundo investimento: o amadurecimento sensorial do produto e os aromas e prazeres que ele vai oferecer".

O processo de envelhecimento... de cervejas!
Para que possam ser guardadas, as cervejas precisam "ter potência sensorial para suportar o envelhecimento", destaca Kathia. "Ela precisa ter corpo, teor alcoólico, aromas e sabores intensos e complexos que evoluam em complexidade e também ofusquem possíveis aromas desagradáveis causados pela oxidação".
Por isso, normalmente são as cervejas escuras que sofrem os processos de envelhcimento. "Elas trazem notas tostadas mais intensas, muitas vezes acompanhadas das notas de nozes, amêndoas e frutas secas como banana passa e figo turco, e esses aromas tornam-se mais vinificados e agradáveis ao olfato com o tempo", descreve a beer sommelier, formada pela escola alemã Doemens Akademie.
Outro ponto importante é o fato de as proteínas e taninos presentes na cerveja formarem pequenas partículas. Embora não façam mal algum à saúde, tendem a ser desagradáveis para a visão, e as cervejas escuras escondem essas partículas por conta de sua coloração.

Loiras e velhinhas
Mesmo com todas as virtudes das cervejas escuras, não são apenas elas que sofrem o processo de envelhecimento, mas as mais claras também. "Apesar da ausência dos aromas complexos vindos dos maltes torrados, a intensidade e complexidade aromática delas é compensada pelos compostos aromáticos formados durante as respectivas fermentações", destaca Kathia.
No mundo das cervejas existem duas grandes famílias: as Ales, de alta fermentação, e as Lagers, de baixa fermentação. Mas especialistas consideram ainda uma terceira família que é das Lambics, que possuem fermentação natural. "Elas são mais claras e envelhecidas em tanques de carvalho abertos ou em outro meio que permita a ação de fungos pela exposição, e ficam maturando em média de dois a três anos", explica Marcelo Ponci. Como a cerveja Lambic Gueuze, que é o resultado da mistura da bebida que está maturando por cerca de um ano com aquela envelhecida durante três anos. 

Mercado verde e amarelo das envelhecidas De acordo com Kathia, aqui no Brasil é difícil encontrar cervejas envelhecidas, pois normalmente elas chegam novas e sofrem o processo de envelhecimento nas adegas dos apreciadores.
Marcelo lembra da cerveja Samuel Adams Utopias, que foi produzida apenas em 2002, 2005, 2007 e em 2009, sempre em única leva de 8 mil garrafas de cerâmica. No início de 2010, o Bar Melograno, localizado em São Paulo, adquiriu algumas garrafas, todas vendidas a R$ 750 cada. Atualmente os degustadores encontram no estabelecimento apenas doses de 50ml da bebida por R$ 75.
"Dois rótulos mais caros no momento no mercado brasileiro, que também podem ser de guarda, são a Tactical Nuclear Penguin e a Sink the Bismark, da cervejaria escocesa BrewDog", aponta a beer sommelier Kathia Zanatta. As duas bebidas se diferenciam das demais, entre outras caracteríticas, por conta do teor de álcool, que se equipara ao de whiskies e cachaças. Para se ter uma ideia, a Tactical Nuclear Penguin possui 32% álcool e a garrafa de 330 ml sai por R$ 515 no Empório Alto dos Pinheiros, em São Paulo. Já a Sink the Bismark, com 41% de teor alcoólico, custa R$ 600 a garrafa de 330ml no mesmo local.
* Conversão feita com base no dia 18 de novembro, quando o Euro estava cotado a R$ 2,341.
Aprecie sem devastação
Enquanto o Brasil ainda engatinha no assunto, empresas do Hemisfério Norte faturam com o aumento dos fãs da cerveja ambientalmente correta 

Edson Franco
Sustentável | Edição: 2134 | 04.Out.10 - 01:00




Há outra loura na vida do príncipe Charles. A paixão por ela teve início em 1990, ano em que o monarca britânico decidiu que a fazenda da família iria produzir alimentos orgânicos, inclusive cevada. Tudo ia bem até 2002, quando o fabricante que comprava do príncipe quebrou. Ele pegou a cevada, associou-se a uma cervejaria e lançou a Duchy Originals Ale. Desde então, faturou mais de R$ 16 milhões, doados à caridade.
Com objetivos menos filantrópicos, cervejarias do Hemisfério Norte embarcam na onda da sustentabilidade. Lotam balcões de bares e prateleiras de mercados com bebidas orgânicas – feitas com ingredientes cultivados sem pesticidas ou fertilizantes químicos – ou produzidas sem deixar nenhum rastro de carbono para trás. Os incentivos para tanto vêm crescendo. No ano passado, os americanos desembolsaram US$ 41 milhões em cervejas com algum apelo ambiental, o dobro do que haviam gasto em 2007. Os EUA são o paraíso das louras orgânicas. Em junho, acontece por lá o Festival dos Cervejeiros Orgânicos. A edição deste ano foi a de número 6, reuniu mais de 50 marcas e recebeu cerca de 20 mil visitantes.

Antes de misturar seus ingredientes livres de agrotóxicos, alguns produtores americanos estão empenhados em tornar sustentável todo o processo de produção. O país já abriga quatro cervejarias abastecidas com energia solar. Uma delas é a Sierra Nevada. O estacionamento da empresa é coberto com painéis capazes de gerar 1,9 megawatt. “Isso atende a 40% das necessidades da fábrica e a 100% das atividades do escritório”, diz Cheri Chastain, coordenadora de sustentabilidade da empresa. A energia que vem dos ventos também ajuda a manter funcionando as cervejarias ambientalmente corretas. Carregando a palavra sustentabilidade até no nome, a Brooklyn Sustainable Porter é produzida numa planta 100% abastecida pela energia eólica. Para completar o receituário dos fabricantes comprometidos com o planeta, há os exemplos da marca australiana Cascade Green – que compra créditos de carbono para zerar emissões – e da americana Great Lakes, que abastece seus caminhões com biodiesel.

Ok, o planeta agradece, mas e os apreciadores? As cervejas orgânicas reproduzem o mundo das convencionais. Vão do intragável ao sublime, segundo sommeliers e sites especializados. Uma coisa é certa: as orgânicas propiciam uma experiência diferente. Única loura do tipo produzida por uma grande empresa no Brasil, a Eisenbahn Pilsen Natural tem uma coirmã “normal”. “A orgânica é mais refrescante e combina com pratos leves, como sushi, sashimi, cuscuz marroquino e saladas”, diz Kathia Zanatta, sommelier de cerveja. Como nem só de pratos leves vive o homem, há opções como as fabricadas pela alemã Pinkus-Muller. São quatro versões que podem acompanhar desde tortilhas até, claro, chucrute. O problema: essas e outras bebidas do gênero são dificílimas de encontrar no Brasil. Ainda engatinhamos no assunto.